O Cérebro (01)
A forma mais fácil para entendermos como o cérebro funciona, é realizando analogias com o mundo palpável ao nosso redor. Imagine que a natureza ao iniciar sua demorada construção da estrutura do cérebro tenha adquirido preciosas informações com um engenheiro civil, um arquiteto e um designer. Desta forma, a primeira coisa que ela fez, foi o desenvolvimento das redes de ligações, assim como em um edifício, onde antes de erguê-lo é necessário deixar os locais para passagem da rede hidráulica, elétrica e etc. Estes locais são a base primária em toda construção. No cérebro não é diferente, sua base primária são as redes de nervos periféricos, que levam informações ao sistema nervoso central (SNC) – vias aferentes ou sensórias – e as que levam informações do SNC para outros sistemas do corpo – vias eferentes ou motoras.
A forma mais fácil para entendermos como o cérebro funciona, é realizando analogias com o mundo palpável ao nosso redor. Imagine que a natureza ao iniciar sua demorada construção da estrutura do cérebro tenha adquirido preciosas informações com um engenheiro civil, um arquiteto e um designer. Desta forma, a primeira coisa que ela fez, foi o desenvolvimento das redes de ligações, assim como em um edifício, onde antes de erguê-lo é necessário deixar os locais para passagem da rede hidráulica, elétrica e etc. Estes locais são a base primária em toda construção. No cérebro não é diferente, sua base primária são as redes de nervos periféricos, que levam informações ao sistema nervoso central (SNC) – vias aferentes ou sensórias – e as que levam informações do SNC para outros sistemas do corpo – vias eferentes ou motoras.
A ligação dessas
vias, diferentemente das redes que possuem ligação direta que estamos
acostumados a ver (como as redes elétricas, telefônicas e outras), são
realizadas com a passagem da informação de um neurônio para outro, sendo que
cada neurônio, ou pequenos grupos deles, já realizam uma pequena parcela de
interpretação e modificação do sinal que recebeu e em seguida repassa ao
próximo. É nesses neurônios iniciais, que se forma processo cognitivo mais
básico, isto é, onde é realizada a base da decodificação, interpretação e
geração de respostas. Por que tudo isso é importante? Porque tendemos a glorificar
a autocognição, o nível mais alto de hierarquia cognitiva, esquecendo que erros
nos processamentos básicos, levam informações equivocadas para os níveis
superiores, que realizarão um processamento correto, porém com informações
erradas.
Com isso, respostas certas são geradas para a informação analisada,
mas erradas para o comportamento que deveria ser realizado sobre a informação
real, a qual foi distorcida pelo sistema básico. Muitas das intervenções
clínicas, terapêuticas e pedagógicas, são realizadas sobre o nível mais alto de
hierarquia cognitiva, porém, muitos dos causadores dos problemas, não estão
nesse nível, e sim, em níveis mais baixos. O resultado é lento e, na maioria
das vezes, pouco eficiente. Não existem fórmulas mágicas para trabalharmos com
o cérebro. O que existe hoje são conhecimentos suficientes para identificarmos
onde está o(s) causador(es) do problema, e através de planejamento estruturado,
elaborar um plano de ação dinâmico e flexível, o qual conduzirá o cérebro às
mudanças necessárias dentro do nível que se encontra instalado a causa.
Continuaremos nossa jornada de conhecimento do cérebro no próximo Paper.
Por
Valdeci Foza
Alessandra Kayser Pinheiro
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